Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013), em 2030 teremos mais idosos no Brasil que crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. Pensar o envelhecimento e suas demandas é atentar-se a um conjunto de fatores biológicos, sociais e familiares que afetam essa fase do ciclo vital. A lógica de mercado de trabalho, aposentadoria e perda de entes queridos, marcam negativamente o envelhecer em nossa cultura, com o idoso sendo muitas vezes privado de ser um ator ativo em sua própria rotina. O idoso tem a capacidade de conviver com ganhos e perdas concomitantes e, com o rápido envelhecimento populacional, tais experiências podem vir a tornarem-se corriqueiras. É necessário também considerar o declínio na cognição e da funcionalidade. Todas essas particulares exigem uma capacitação específica dos psicólogos disponíveis para realizar a psicoterapia com idosos de forma ética, gentil e competente. 
Referência: Medeiros, A. G. A. P. & Júnior, J. A. S. H. (2019). Terapia de aceitação e compromisso em idosos: revisão sistemática. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 15, 112-119.