Grupos de Estudos Avançados
O IBAC lança este semestre os Grupos de Estudos Avançados (GEAs). Os encontros
ocorrerão virtualmente a cada duas semanas (10 encontros de 1h30 cada) para discutir
textos em temas específicos dentro da análise comportamental clínica. Os textos serão, em
sua maioria, artigos científicos de pesquisa. É desejável um conhecimento instrumental de
inglês (leitura) na maioria dos grupos. Os encontros serão mediados por profissionais
reconhecidos da área e não terão mais do que 10 inscritos para facilitar a comunicação e participação de todos.
Além disso, os participantes terão:
- Acesso exclusivo a um grupo virtual para continuar a troca de informações extra- encontros (inclusive após o final do semestre)
- Emissão de certificado com carga horária de 30h: 15h de reunião + 15h de leitura (máximo de 2 faltas)
Ao final do semestre, será incentivado que cada GEA realize alguma produção de
divulgação científica como infográfico, blog post, post no instagram ou artigo de revisão, a definir com os mediadores.
Os grupos começam a partir da última semana de fevereiro, verifique abaixo
Investimento:
- Alunos e Ex-aluno do IBAC: R$: 200,00 (ou 5 x R$: 40,00)
- Alunos de graduação ou pós-graduação: R$: 250,00 (ou 5 x R$: 50,00)
- Profissionais: R$: 350,00 (ou 5 x R$: 70,00)
Grupo 1
Aprendendo sobre Pesquisa Clínica: Por uma Prática Baseada em Evidências
Atenção este grupo está esgotado, mas podem acessar o formulário para entrar em lista de espera!
OBJETIVO: Descobrir quais evidências já temos de práticas terapêuticas que funcionam no Brasil, além de estudar quais metodologias são as mais adequadas e quais conclusões podemos tirar dessas pesquisas.
DESCRIÇÃO: O terapeuta analítico-comportamental se orgulha de fazer parte de uma comunidade que valoriza a ciência do comportamento humano, conforme proposta por B F Skinner. Mas na prática clínica, realmente tomamos decisões baseadas em evidência? Neste grupo de estudos, vamos ler artigos de pesquisas em Análise do Comportamental Clínica e Terapias de Terceira Onda. Vamos descobrir quais evidências já temos de práticas terapêuticas que funcionam no Brasil e quais metodologias são as mais adequadas e quais conclusões podemos tirar dessas pesquisas. Também vamos aprender a avaliar o padrão ouro em pesquisa clínica produzida internacionalmente: o ensaio clínico randomizado.

Dra. Renata Cambraia
Professora no Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento e na Faculdade Anhanguera de Brasília. Realizou o Doutorado em Psicologia Básica na Universidade do Minho, Portugal, onde trabalhou no Laboratório de Aprendizagem e Comportamento Animal e no Laboratório de Neuropsicofisiologia. Fez sanduíche no laboratório de neurociências comportamentais na Columbia University, EUA. É Mestre em Ciências do Comportamento pela Universidade de Brasília, onde também se formou Psicóloga. Possui Especialização em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC.
Grupo 2
Práticas Culturais e seus Impactos na Atuação Clínica do Terapeuta Analítico-Comportamental
Atenção este grupo está esgotado, mas podem acessar o formulário para entrar em lista de espera!
OBJETIVO: Discutir as práticas culturais em uma perspectiva analítico-comportamental, considerando-as como variáveis importantes na condução do processo terapêutico.
DESCRIÇÃO: Analisar práticas culturais a partir do referencial teórico da Análise do Comportamento; Discutir os conceitos de macrocomportamento, macrocontingência e metacontingência; Identificar as relações existentes entre as agências de controle e o comportamento individual; Realizar análises funcionais considerando as variáveis culturais.

Dra. Ana Rita Coutinho Xavier Naves
Mestre e Doutora em Ciências do Comportamento pela Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora, Professora e Supervisora Clínica dos cursos de Formação e Pós-Graduação do Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC). Professora e Supervisora Clínica do curso de Psicologia do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Psicóloga Clínica Infantil.

Dr. Dyego de Carvalho Costa
Formado em psicologia pela UESPI. Em seguida ingressou na UnB como aluno de mestrado sob orientação da Professora Laércia Vasconcelos. Com a mesma professora concluiu o Doutorado em Ciências do Comportamento. Teve oportunidade de ter tido um ano sob orientação da Professora Sigrid Glenn no laboratório de cultura da University of North Texas. Como docente tem oferecido cursos regulares de Análise Experimental do Comportamento, Análise Aplicada do Comportamento e Análise do Comportamento aplicada a fenômenos sociais. Tem como principais interesses economia comportamental, fenômenos culturais na ótica comportamental e teoria dos jogos.
Grupo 3
Economia Comportamental Operante
OBJETIVO: Abordar os principais conceitos da Economia Comportamental Operante, utilizando tanto artigos considerados seminais na área, quanto referências bibliográficas atuais.
DESCRIÇÃO: Caso ou compro uma bicicleta? Consigo resistir à tentação de comer um hamburguer com batata frita e ficar com a saladinha leve? Mudo de emprego ou aceito uma promoção? Devo terminar meu casamento? Com frequência, nossos clientes chegam com dúvidas como essas na clínica. De modo geral, espera-se que as pessoas tomem decisão de forma racional, ponderando custos e benefícios para maximizar seus ganhos a curto e a longo prazo. Mas, na vida real, não é isso que acontece. Comemos o hamburguer, procrastinamos no trabalho, nos mantemos em relacionamentos abusivos, tomamos decisões e depois nos arrependemos.
Ao contrário do que pregam as teorias econômicas tradicionais, os humanos não são “racionais” e nem sempre otimizam suas escolhas. Para estudar o comportamento humano, em especial nos processos de escolha e tomada de decisão, nasceu uma área que interliga a Psicologia e a Economia, chamada de Economia Comportamental.
As contribuições teóricas e empíricas têm grande potencial de aplicação para a prática clínica. Com ênfase na relação entre custo e benefício das escolhas, pode-se compreender melhor comportamentos e contingências, nos conceitos de sistemas econômicos abertos e fechados, renda e preço, valor do reforço e custo da resposta. Além disso, ao se considerar variáveis mais amplas que estão presentes no ambiente do cliente, é possível realizar análises funcionais e intervenções clínicas mais precisas.

Dra. Patricia Luque (CRP 01/10087)
Psicóloga clínica. Doutora em Ciências do Comportamento e Mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB). Possui Formação em Análise Comportamental Clínica pelo IBAC. Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília (UnB). Supervisora de estágio no Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC). Professora convidada do Instituto Continuum (Londrina-PR). Psicóloga clínica desde 2004. Pesquisadora na área de Comportamento do Consumidor e de Economia Comportamental.
Grupo 4
Fatores que Contribuem para a Persistência Comportamental
OBJETIVO: Analisar como a persistência do comportamento vem sendo tratada ao longo dos anos nos campos experimental e aplicado, buscando identificar a relevância de determinadas variáveis fundamentais para o estabelecimento e para a manutenção de comportamentos alvo.
DESCRIÇÃO: Mediante discussões sobre diferentes procedimentos e resultados de estudos científicos, pretende-se dar condições para que a prática clínica seja consistente com o direcionamento que as evidências desse campo de pesquisa, ao longo dos anos, tem apontado.

Me. Ítalo Siqueira de Castro Teixeira
Bacharel em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (2012) e em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (2014). Mestre em Ciências do Comportamento pelo Programa de Pós-graduação da Universidade de Brasília (2017), sob orientação do professor Carlos Cançado. Atualmente, cursa doutorado no mesmo programa, sob orientação da professora Raquel M. de Melo. Possui experiência em análise quantitativa do comportamento, com ênfase nas áreas de resistência à mudança e recaída. Também em decorrência desse histórico, possui interesses de estudo e de pesquisa em diferentes áreas, tais como: filosofia da ciência, epistemologia da psicologia, behaviorismo radical, psicologia clínica e terapias analítico comportamentais.

Ma. Amanda Calmon-Rodegheri
Graduou-se em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília no ano de 2011. Durante o mestrado em Ciências do Comportamento pelo Programa de Pós-graduação da Universidade de Brasília (2017) sob orientação da professora Josele Abreu-Rodrigues, investigou os fenômenos de Restabelecimento, Ressurgência, Renovação e Resistência à Mudança. Atualmente está cursando doutorado no mesmo programa, sob orientação da professora Raquel Melo e seu projeto inclui a investigação do fenômeno de ressurgência e equivalência de estímulos. Nos últimos semestres vem se dedicando ao trabalho com docência (Operações Estabelecedoras – Ibac – Curso Formação e Pós-graduação em Análise do Comportamento voltada para Pessoas Autistas e com Outras Neurodiversidades) e clínica (atende adolescentes e adultos).
Grupo 5
Ouvindo as demandas de pessoas autistas: implicações para a clínica e a inclusão escolar
OBJETIVO: Discutir e refletir sobre como a Análise do Comportamento pode favorecer a inclusão de pessoas autistas e com outras neurodiversidades no ambiente escolar.
DESCRIÇÃO: A Análise do Comportamento tem recebido, cada vez mais, críticas por parte do movimento ativista autista. As críticas devem-se às práticas que, segundo o movimento, estão pautadas na busca por uma normatização, cura e negacionismo da diversidade. Essas práticas, apontadas como sendo capacitistas (preconceito contra Pessoas com Deficiência), também reverberam no processo de inclusão escolar e social. Desta forma, é importante ouvir as demandas de pessoas autistas e avaliar como essas questões geram implicações para a clínica e a inclusão escolar.

Ma. Bianca Rogoski
Doutoranda em Ciências do Comportamento pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestra em Ciências do Comportamento pela UnB. Especialista em terapia cognitivo-comportamental pelo Instituto Capacitar. Psicóloga graduada pela UnB. Docente do curso de Formação e Especialização em Análise do Comportamento voltada para pessoas autistas e com outras neurodiversidades pelo IBAC. Docente da Faculdade Mauá. Psicóloga clínica. Realiza pesquisas na área sobre empatia, compreensão narrativa, análise do comportamento aplicada à educação, à aprendizagem e ao contexto escolar. Integrante do projeto de extensão da UnB chamado “Livros Abertos: Aqui Todos Contam!”.

Ma. Raphaella Caldas
Doutoranda em Ciências do Comportamento pela UnB. Mestra em Ciências do Comportamento pela UnB. Psicóloga graduada pela Faculdade Pio Décimo (SE). Docente do curso de Formação e Especialização em Análise do Comportamento voltada para pessoas autistas e com outras neurodiversidades pelo IBAC. Docente da Faculdade Mauá. Psicóloga clínica. Tem experiência na área da psicologia escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem, Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Já atuou em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Carira (SE), e como Acompanhante Terapêutica (AT). Realiza pesquisas na área sobre empatia, atenção conjunta, análise do comportamento aplicada à educação, à aprendizagem e ao contexto escolar. Integrante e Coordenadora do Acervo do projeto de extensão da UnB chamado “Livros Abertos”.
Grupo 6
A Análise do Comportamento e a Inclusão Escolar
OBJETIVO: Discutir e refletir sobre como a Análise do Comportamento pode favorecer a inclusão de pessoas autistas e com outras neurodiversidades no ambiente escolar.
DESCRIÇÃO: A inclusão tem se mostrado alvo de muitas confusões e críticas, estando o debate em alta devido à recém revogada Política Nacional de Educação Especial, por meio do Decreto 10.502/20 (Fonte: Agência Câmara de Notícias). Dessa forma, faz-se importante a reflexão da prática analítico-comportamental tanto como profissionais da clínica quanto como psicólogos escolares, no favorecimento da inclusão escolar.

Ma. Bianca Rogoski
Doutoranda em Ciências do Comportamento pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestra em Ciências do Comportamento pela UnB. Especialista em terapia cognitivo-comportamental pelo Instituto Capacitar. Psicóloga graduada pela UnB. Docente do curso de Formação e Especialização em Análise do Comportamento voltada para pessoas autistas e com outras neurodiversidades pelo IBAC. Docente da Faculdade Mauá. Psicóloga clínica. Realiza pesquisas na área sobre empatia, compreensão narrativa, análise do comportamento aplicada à educação, à aprendizagem e ao contexto escolar. Integrante do projeto de extensão da UnB chamado “Livros Abertos: Aqui Todos Contam!”.

Ma. Raphaella Caldas
Doutoranda em Ciências do Comportamento pela UnB. Mestra em Ciências do Comportamento pela UnB. Psicóloga graduada pela Faculdade Pio Décimo (SE). Docente do curso de Formação e Especialização em Análise do Comportamento voltada para pessoas autistas e com outras neurodiversidades pelo IBAC. Docente da Faculdade Mauá. Psicóloga clínica. Tem experiência na área da psicologia escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem, Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Já atuou em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Carira (SE), e como Acompanhante Terapêutica (AT). Realiza pesquisas na área sobre empatia, atenção conjunta, análise do comportamento aplicada à educação, à aprendizagem e ao contexto escolar. Integrante e Coordenadora do Acervo do projeto de extensão da UnB chamado “Livros Abertos”.