Ei, psi – ou futura/o psi -, há alguns erros que são muito comuns em nossa atuação profissional, por exemplo:
1. Lotar a agenda com pacientes no valor social ou por meio de plano de saúde. Isso atrapalha a sua transição para uma agenda com clientes particulares, já que você acaba atendendo cada vez mais gente para suprir suas necessidades financeiras, mas não tem tempo de desenvolver melhor o seu trabalho e nem de ir agendando aos poucos as pessoas que buscarem o seu trabalho de forma particular.
2. Reajustar valores da sessão sem ter, de fato, calculado e fundamentado a decisão. Pois é, assim você pode reajustar de maneira não estratégica e atrapalhar sua organização financeira.
3. Confundir o valor que você recebe com o seu salário. Separar as contas é uma excelente opção, pois o valor que você recebe também possui a finalidade de arcar com os custos do seu negócio (e não só com os custos da sua vida pessoal).
4. Atrasar os registros de sessão. É algo que parece meio simples, mas sei que é a tarefa que psis mais adiam, não é mesmo? O problema é que isso acumula cada vez mais, já que as sessões ocorrem semanalmente. Além disso, podemos perder dados importantes, pois a chance de esquecermos algo é bem alta.
5. Não ter um contrato terapêutico efetivo. E aí o cliente pode se sentir um pouco perdido sobre o que é esperado dele nessa relação. Além disso, dificulta muito o processo de cobrar faltas, negociar ausências, férias, manter organização de data e valor de pagamento, dentre outros fatores.
Você já caiu (ou está prestes a cair) em algumas dessas armadilhas? Pois é, é mais comum do que imagina e por isso queremos te ajudar!
Em posts anteriores falamos que atuar na psicologia clínica também é empreender, mencionamos a organização financeira, desafios no início da profissão, férias e até mesmo dicas para manter a gestão do seu negócio. Mas, talvez seja interessante retomar a temática e salientar a importância de desenvolver uma visão empreendedora acerca da atuação clínica.
Para começar, decidimos trazer o que significa essa palavra – empreendedor(a) – que é tão usada por aí. Queremos que você reflita se faz sentido para você também a compreensão de que na atuação clínica precisamos ter essa visão empreendedora, se almejarmos realmente viver disso.
Empreendedor(a): Indivíduo que possui capacidade para idealizar projetos, negócios ou atividades; pessoa que empreende, que decide fazer algo difícil ou trabalhoso (Fonte: Dicionário Online de Português – www.dicio.com.br).
Mas o que isso tem a ver com a psicologia clínica? TUDO! Partindo do pressuposto de que você quer se sustentar financeiramente a partir do seu trabalho, já sabemos que não conseguirá alcançar isso se:
- Atender a preços muito baixos (ou apenas por plano de saúde),
- Não compreender a importância de manter planejamento e organização financeira,
- Não possuir habilidades para exercer o trabalho,
- Não se destacar,
- Não divulgar o seu serviço,
- Não se atualizar tecnicamente e teoricamente.
E, para colocar tudo isso em prática, vai ser importante, como a própria definição menciona, idealizar projetos, negócios ou atividades e, em geral, é desafiador mesmo! Não basta atender, todo o trabalho que ocorre nos bastidores é essencial principalmente se você vislumbra resultados de médio e longo prazo. E, claro, além dos bastidores, existem possibilidades que vão além da clínica (como ofertar outros produtos e serviços).
Pensando nisso, espero que este novo post possa te ajudar e também te convido para se inscrever no Workshop que planejei juntamente com a Stephanie Benevenuti. O nosso objetivo é que este encontro seja prático, intensivo e aplicado. E que, em especial, te ajude a ser estratégica/o ao gerir o seu negócio, sem complicação. Teremos momentos para tudo! Dúvidas, trocas, atividades para aplicar os conhecimentos adquiridos e muito mais.
Queremos te guiar dos primeiros passos ao consultório estratégico (e de sucesso, claro) e evitar que você cometa alguns dos erros que mencionamos. O Workshop é para você que:
- Não sabe por onde começar ou já começou, mas ainda se sente perdida(o)
- Quer aprender de forma inteligente e prática como calcular o preço do seu trabalho
- Precisa gerenciar suas finanças profissionais
- Não sabe como elaborar um contrato terapêutico efetivo
- Tem dúvidas sobre os principais documentos que emitimos na prática clínica
- Quer entender os desafios burocráticos da profissão
- Precisa desenvolver uma visão empreendedora sobre o seu negócio
- Quer modelos de ferramentas para gerenciar e organizar o seu consultório (gestão de tempo e gestão financeira).
Vem com a gente!
Este texto foi escrito em colaboração com a
Stephanie Benevenuti, recém-formada em Psicologia.