Psicoterapia Analítica Funcional

Diversos aspectos da Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) têm sido alvo de investigação científica, como a avaliação empírica da intimidade conforme operacionalizada a partir de uma análise funcional da semântica, estudos de eficácia baseados em delineamentos experimentais de sujeito único e, em raros casos, estudos de grupo, e também de desenvolvimento de instrumentos, de aferência da adesão dos terapeutas aos modelos técnicos propostos, de descrição dos processos de supervisão e formação etc. O objetivo deste grupo é contribuir com as diversas linhas de investigação a partir da replicação de pesquisas, eventualmente até com inovações e produção de conhecimento novo; porém, no contexto brasileiro, tendo em vista a disseminação das terapias contextuais em nosso país e a concomitante necessidade da provisão de informação científica que justifique a adesão ao uso da FAP.

Orientador(a)

Rodrigo Xavier

Rodrigo Xavier

Psicólogo (UFMS) e psicoterapeuta, Doutor em Psicologia Clinica (USP) com estágio sanduíche na University of Washington sob os cuidados dos Ph.D. Robert Kohlenberg, Mavis

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Projetos em andamento

Tradução, validação, normalização e utilização da Awareness, Courage and Responsiveness Scale

Muito embora a pesquisa de eficácia atual sobre a FAP forneça indicadores que implicam em recomendação do seu uso como intervenção válida para os problemas de saúde mental, diversas críticas metodológicas têm sido levantadas e isto tem atrapalhado a sua disseminação. Por exemplo, sabe-se que a FAP é confiavelmente eficaz para aumentar a frequência de comportamentos-alvo definidos idiossincraticamente com cada paciente a partir da sumarização de dados derivados de pesquisas de sujeito único. Porém, não se pode afirmar que a FAP é eficaz para o tratamento de um transtorno mental ou queixa específica (ex., isolamento social), simplesmente porque as pesquisas não foram delineadas nesta linguagem, que é a falada pela área da pesquisa de eficácia. A partir deste cenårio, foi desenvolvido um instrumento denominado Awareness, Courage and Responsiveness Scale (ACRS) que possibilitaria a pesquisadores de FAP delinearem estudos alinhados com a àrea da pesquisa sobre a eficácia das psicoterapias e gerar informação confiável acerca dos efeitos da FAP sobre populações que exibam diagnoses específicas. O estado da arte deste instrumento é que ele possui validade psicométrica a partir de dados colhidos em diversos países do mundo, porém ainda não foi realizada uma pesquisa para normalização dos resultados e também ainda não se tem notícia de sua utilização em nenhuma pesquisa com delineamento de ensaio clínico randomizado, a metodologia considerada mais adequada para a eficácia, mas a ACRS também não tem sido utilizada ainda em estudos de caso ou delineamentos de sujeito único. Também ainda não existe uma tradução válida da ACRS para o português brasileiro. Dessa forma, o projeto atual envolve desenvolver diversas pesquisas para dar seguimento ao trabalho já iniciado e explorar as possibilidades relacionadas tendo em vista o objetivo final de contribuir com informação científica sobre a eficácia da FAP para demandas específicas a partir dos métodos mais robustos de coleta de dados.

Artigos

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